Cursos de Direito da Anhanguera e Raízes estão entre os piores do Brasil, aponta MEC
Ambos os cursos dessas instituições receberam conceito 2 (arredondados), de um índice que vai de 1 a 5
Levantamento publicado recentemente pela Revista Exame, com base na última avaliação de cursos universitários divulgada pelo Ministério da Educação (MEC), traz surpresas na área do Direito em Anápolis. É que o curso de duas instituições da cidade figuram entre os piores do país.
São o da Faculdade Raízes, mantida pela tradicional Associação Educativa Evangélica, e Faculdade Anhanguera de Anápolis, que pertence a um dos maiores conglomerados de ensino superior privado no Brasil.
Ambos os cursos dessas instituições receberam conceito 2, de um índice que vai de 1 a 5.
Conforme o MEC, a faixa 1 e 2 indicam mau desempenho passível de punição. A mais dura delas é, por exemplo, a proibição de novos vestibulares até que a instituição consiga melhorar o desempenho no CPC (Conceito Preliminar de Curso).
O CPC do curso de direito da Raízes foi de 1,8450 (no arredondamento ficou com 2). Já a Anhanguera teve um CPC de 1,6572 (no arredondado também ficou com 2).
Os dados aferidos pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), braço do MEC na formulação de avaliações, exames e indicadores da educação básica e superior.
Em tempo
O Portal 6 tentou contato com as instituições citadas para comentar a reportagem, mas até o momento da publicação não recebeu retorno de nenhuma delas.