Morando em Anápolis, ex- de Susana Vieira viaja quase 17h para atuar em São Paulo
Atualmente casado com filha do cantor Leonardo, Sandro Pedroso também faz bicos como garçom para sustentar a família
A maratona de Sandro Pedroso para conciliar a vida de ator, garçom, marido e pai virou assunto na imprensa de entretenimento. Isso porque ele, que já fez novelas como Fina Estampa (2011) e Pecado Mortal (2014), está morando em Anápolis e viaja de ônibus para São Paulo todos os finais de semana para trabalhar.
Ex-namorado da atriz Suzana Vieira, Sandro se mudou para cá há quatro meses com a esposa Jéssica Costa e filho Noah, de apenas um ano e oito meses. Jéssica é filha do cantor Leonardo e há dois anos vive com Sandro.
A mudança aconteceu devido à falta de dinheiro. Em entrevista ao UOL, Sandro disse que o custo de vida em São Paulo é muito alto e, por isso, não podia mais continuar morando por lá.
“Alugamos um apartamento quando a Jéssica estava grávida, mas viver em São Paulo é tudo muito caro, alimentação, transporte. Eu pagava R$ 2 mil de aluguel e aqui eu pago R$ 900, bem mais em conta. Teatro não dá dinheiro e essa peça que estou fazendo não tem patrocínio. Estou literalmente pagando para trabalhar”, desabafou.
Atualmente, o ator se apresenta com a peça “Amor, Humor, o Resto é Bobagem”, em um teatro de São Paulo. Mas para pagar as contas da família também precisa trabalhar como garçom e, em breve, começará dar expediente em uma casa noturna.
“Sairei do teatro e vou direto para lá. Eles pagam diária. A gente vai se virando. Tenho muito amor à minha profissão. Muita gente meteu o pau porque estou trabalhando de garçom também. É um trabalho digno como qualquer outro. Já me chamaram de interesseiro, mas nunca liguei. Estou lutando, tenho uma família”, disse.
A reportagem do Uol também fala sobre o esforço que Sandro faz para voltar para Anápolis.
“São quase 17 horas. Vejo as pessoas reclamando de pegar transporte público e penso no que enfrento. Na segunda, quando volto, saio de Osasco, pego um trem, faço baldeação no Brás, ando 10 minutos e pego o ônibus lá. Desço em Goiânia depois de quase 16 horas de viagem e pego outro ônibus até Anápolis, que dá mais uma hora e meia. Em Anápolis pego um mototáxi para voltar para casa. É assim todo o final de semana”, relatou.
Apesar das dificuldades, Sandro acha que o sacrífico vale a pena e só acha ruim haver poucas oportunidades de trabalho na televisão.
“Convido, mando e-mail e eles nem se dão ao trabalho de responder. Não estou pedindo personagem, estou falando para conhecerem meu trabalho. Acho muita falta de educação ignorar. Me dedico tanto”, lamenta.
*Conteúdo originalmente publicado no Te Amo Anápolis.