Em entrevista exclusiva ao Portal 6, o delegado Manoel Vanderic conta como a família descobriu o câncer da vereadora Vilma Rodrigues e detalha como foram difíceis os dias que antecederam a morte dela, no dia 14 de março.

Manoel Vanderic diz que ficou surpreso com a comoção em toda a cidade e que está lidando bem com a falta da mãe, que tinha apenas 57 anos.

Com uma estabilidade emocional impressionante, o delegado demonstra força ao dizer que não queria mais ver a mãe sofrendo no hospital. Porém, se emociona quando lembra que não poderá vê-la idosa.

“Como queria! Sonhava em ver ela velhinha para poder cuidar, levar para praia…. Isso me dá um nó. Como eu planejava isso na minha cabeça”, desabafa.

Quando questionado se está disposto a tentar preencher o espaço político deixado pela mãe, Manoel Vanderic diz que tem muita reticência em entrar para este universo e avisa que, se o deixarem quieto, defendendo como delegado os idosos e deficientes, não se aventurará em nenhuma disputa eleitoral.

O não aproveitamento da equipe de gabinete da mãe pela Câmara, que fazia atendimento diariamente para ajudar pessoas em situação de vulnerabilidade, o preocupa.

Vilma Rodrigues se elegeu vereadora, a segunda mais votada no último pleito com quase quatro mil votos, pelo Partido Social Cristão (PSC). Pastores, os suplentes da cadeira Wederson Lopes (atualmente secretário Municipal de Meio Ambiente) e Wilmar Silvestre (líder de campo da Quadrangular) já avisaram Manoel Vanderic que têm compromisso com suas igrejas e não assumirão os compromissos de campanha da mãe dele.