Ministério Público quer que detentos de Anápolis façam cursos técnicos
Previsão é que o projeto também seja implantado na unidade de Catalão e no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia
O promotor de Justiça Marcelo Celestino visitou o presídio de Anápolis na tarde desta quarta-feira (25) para avaliar se o espaço tem viabilidade para a criação de colégios tecnológicos.
Conforme o Ministério Público (MP), a intenção é oferecer aos presos cursos técnicos e prepará-los para ressocialização.
Inicialmente, a prioridade será dada para turmas de viveiricultura (viveiro e produção de mudas), corte e costura e até mesmo silk screen.
Em encontro com integrantes da Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP), da Secretaria Estadual de Desenvolvimento (SED), dos Institutos Tecnológicos de Goiás (Itegos) e do Instituto Rege, o promotor também definiu que a seleção dos presos será de responsabilidade da Central de Acompanhamento e Fiscalização (CAF), órgão da DGAP, e não da direção do presídio.
Agora, o MP terá de enviar à SED o levantamento das demandas de cursos e discutir a possibilidade de encaminhar contêineres escola para a instalação do colégio.
Além de Anápolis, a previsão é que o projeto também seja implantado na unidade de Catalão e no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia.