Por que o Samu de Anápolis nem sempre chega rápido como necessário?
Algo muito sério está acontecendo e prejudicando pessoas que realmente precisam do serviço
Levantamento feito pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) mostra que cerca de 40% dos chamados recebidos pela corporação em Anápolis não são de caráter urgente ou emergencial – como propõe o serviço.
Coordenadora do Samu, Eliane Bento contou que, assim como na cidade, esse é um problema que acontece em todo o país e interfere diretamente na prestação dos atendimentos.
“É um número alto que impacta nas situações de urgência e emergência, pois a ambulância é encaminhada e, neste mesmo momento, uma pessoa que realmente corre risco pode ter o seu atendimento prejudicado”, explicou.
Conforme Eliane, são consideradas situações de urgência ou emergências apenas aquelas em que o paciente corre algum risco de morte ou possuem um agravo traumático e/ou clínico que requer encaminhamento para o hospital.
Esse levantamento foi realizado em parceria com o Ministério da Saúde, que também utiliza os dados para definir quantas ambulâncias são necessárias em cada cidade.
A frota do Samu, que atende cerca de 490 mil habitantes em Anápolis e região, tem hoje duas ambulâncias para suporte avançado, que socorrem pacientes com risco de morte, quatro de suporte básico, para casos de menor complexidade, e duas motolâncias.