Uma força tarefa envolvendo a Delegacia de Polícia Civil Regional e uma equipe anti sequestro da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (DEIC) de Goiânia, foi montada para tentar encontrar o idoso Santinone Luiz da Silva, de 76 anos, que desapareceu em Anápolis.

De acordo com o delegado Manoel Vanderic, como a história contém detalhes que fogem do comum, a investigação já não está mais sob a responsabilidade da Delegacia Especializada no Atendimento ao Idoso (DEAI).

“Esse caso fugiu do comum. Ele não tinha nenhum desafeto ou problema psiquiátrico e, exatamente por isso, há uma a suspeita de algo mais grave. Por esse motivo, mesmo que seja apenas suspeita, preferiu-se destacar uma força policial para investigar. A gente sabe que quanto antes solucionar melhor e maior a probabilidade de encontrar ele bem ou prender e punir quem tenha cometido algo contra ele”, disse ao radialista Márcio Gomes.

Apesar de não ser descartada a hipótese de um abandono voluntário do lar, o que chama mais atenção da polícia é o tempo pelo qual ele já está longe de casa e o fato de quem não houve nenhum pedido de resgate, caso se trate de um sequestro.

“A Polícia Civil já ouviu várias pessoas e sei que a investigação é muito aprofundada. Não posso detalhar para não atrapalhar, mas, neste caso, tudo e mais um pouco está sendo feito para encontrar o senhor Santinone. Deve ter mais de 20 policiais dedicados especificamente neste caso”, afirmou Vanderic.

O idoso foi visto pela última vez no dia 30 de julho, no Residencial Pedro Ludovico, região Sul de Anápolis. Vizinhos afirmam ter visto ele sendo agredido por dois homens desconhecidos.

Quem tiver qualquer pista que ajude a desvendar o caso pode, anonimamente, repassar à Polícia Civil através do Disque Denúncia 197.

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