Motoristas estavam enganados e posto de Anápolis já fala em entrar na Justiça
Lisura do estabelecimento foi comprovada pelo Procon, Inmetro e Polícia Civil, que também já instaurou inquérito para investigar o caso
Acompanhada pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), a Polícia Civil fez na manhã desta quarta-feira (28) uma aferição nas bombas do Posto Xodó, da Avenida Brasil Sul, no Centro Anápolis.
A visita foi motivada pela viralização de um vídeo que mostra dois motoristas de aplicativo insinuando que a bomba de abastecimento superestimou a quantidade de combustível colocada no carro de um deles.
Nas imagens, o cliente mostra o manual do veículo informando que a capacidade do tanque é de 50 litros e compara com a nota do posto indicando que automóvel foi abastecido com mais de 63.
Utilizando o teste de vazão, orientado pelas normas da Agência Nacional de Petróleo (ANP), o fiscal do Inmentro constatou que não há nenhuma irregularidade com as bombas, mesma conclusão do Procon Anápolis, que também visitou o estabelecimento na terça-feira (27).
Titular da 3ª Delegacia Regional da Polícia Civil de Anápolis, a delegada Aline Vilela lembrou que há veículos que apresentam tanques com capacidade real superior à descrita nos manuais dos fabricantes.
“A Rede Carrefour pediu uma auditoria para o Centro Tecnológico de Controle de Qualidade Falcão Bayer e ficou constatada que, em veículos de algumas concessionárias, existe sim uma diferença entre a capacidade descrita no manual e a capacidade real”.
Processo
Sentindo-se lesada, a Rede de Postos Xodó, que chegou a ser alvo de pedidos de boicote por parte de internautas, promete acionar à Justiça para tentar responsabilizar as pessoas que difamaram a empresa.
Segundo Aline Vilela, um inquérito policial também foi instaurado para investigar o caso.