Não é só o HUANA que pode começar 2019 com as atividades paralisadas
Secretário alerta que somente as unidades municipais não suficientes para atender todas demandas de pacientes
O não pagamento de verbas estaduais para a saúde da regional Pireneus foi discutido durante reunião nesta quinta-feira (27) com representantes de todos os dez municípios.
Segundo o secretário municipal de saúde de Anápolis Lucas Leite, unidades como Hospital Estadual de Urgências de Dr. Henrique Santillo (HUANA), Hospital Evangélico Goiano (HEG) e Santa Casa de Misericórdia estão com repasses atrasados desde o início deste ano.
“Sofremos com a redução no serviço desses prestadores porque isso acaba congestionando pacientes na rede municipal”, lamentou, lembrando que a cidade também precisa atender demandas de alta complexidade vindas de outros 70 municípios.
O titular da pasta ressaltou ainda que diversas tentativas de regularizar a situação com a Secretaria Estadual de Saúde (SES) já foram realizadas, mas que os prazos acabam sempre sendo descumpridos.
“Se um dos poderes não cumprem com suas obrigações o serviço, de alguma forma, vai ser prejudicado e Anápolis não consegue absorver toda essa demanda e responsabilidade que não lhe compete”, alertou.
Reportagem do Portal 6 adiantou que o HUANA pode começar 2019 com as atividades paralisadas. Sem receber salários, colaboradores, que ameaçam cruzar os braços, protestaram em frente a unidade na tarde desta quinta-feira (27).
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Diante de toda essa situação, os gestores da saúde da regional Pireneus decidiram acionar o Ministério Público de Goiás (MP-GO). No documento, será cobrado que a SES quite seus débitos para que os principais hospitais de Anápolis possam continuar a funcionar.