Após a veiculação na edição desta terça-feira (29) do Jornal Nacional de que os acusados de assassinar a vereadora Marielle Franco (PSOL) e motorista Anderson Gomes estiveram em seu condomínio no Rio de Janeiro (RJ), no dia do crime, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) foi para o Facebook se defender.

Em live direto da Arábia Saudita, Bolsonaro classificou como “jornalismo podre e canalha” a reportagem do noticiário. Bastante indignado, ele também abriu guerra contra o governador do RJ Wilson Witzel (PSC) que, de acordo com a Veja, teria sido o responsável por ter vazado o processo sigiloso sobre o caso para a Rede Globo.

Reforçando que estava em Brasília (DF) no dia em que o porteiro disse em depoimento à Polícia Civil (PC) que um dos envolvidos no caso, o ex-policial militar Elcio Queiroz, teria anunciado na portaria que iria à casa de Bolsonaro, mas acabou indo para a de Ronnie Lessa, outro acusado, o presidente afirmou:

“Ou ele mentiu ou o induziram a um falso testemunho”, falou aos internautas justificando que na Câmara dos Deputados há o registro de presença dele quando ainda era deputado federal nas duas sessões plenárias que ocorreram. Ao Witzel, Bolsonaro disparou:

“O senhor só se elegeu governador porque ficou o tempo todo colado com meu filho [Flávio]”. Para Bolsonaro, sua família foi traída pelo governador que, na visão dele, tem a intenção de destruí-lo para concorrer à Presidência da República no próximo pleito.

Já a Rede Globo, foi ameaçada de não ter a concessão renovada pelo Governo Federal em 2022. “O tempo todo vocês infernizam a minha vida”, gritou. “Por que querem me destruir? Por que essa patifaria? São canalhas, patifes. A morte de Marielle não vai colar [em mim]. Parem de trair o país. Vocês estão destruindo o Brasil”, complementou.

Assista a live na íntegra:

https://www.facebook.com/jairmessias.bolsonaro/videos/558804064888548/