‘Tumulto’ de advogada em operação da CPE e PRF em Anápolis terminou assim
Na delegacia, profissional contou a versão dela da história
Uma advogada de 32 anos, moradora de Goiânia, teve de ser encaminhada à Central de Flagrantes de Anápolis nesta quarta-feira (30), suspeita de cometer desacato.
Consta no Boletim de Ocorrência que a Companhia de Policiamento Especializado (CPE) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) receberam a informação que dois ônibus e uma van estariam se deslocando para uma manifestação em frente ao presídio de Formosa.
As equipes souberam ainda que dentro desses veículos estariam várias pessoas faccionadas ao comando vermelho. Por isso, se reuniram para fazer uma abordagem.
Quando os ônibus e a van foram parados, uma mulher, identificada T. F. C., teria se apresentado como advogada de todos os presentes e, de maneira desrespeitosa, apontado sua carteira da OAB no rosto de um policial.
A profissional então recebeu orientação para acompanhar a busca veicular e pessoal dos envolvidos ao lado de um tenente que acompanhava a operação. Foi quando ela teria começado a proferir xingamentos contra as equipes.
“Essa PM é uma bos…, esses pau mandado estão achando que são alguma mer… Eu fico onde eu quiser, ninguém manda em mim”, teria dito.
Essa ação iniciou um pequeno tumulto e atrapalhou o serviço dos policiais. Então, a advogada recebeu voz de prisão.
Na delegacia, ela alegou que apenas se recusou a acompanhar a abordagem de longe, pois estava no exercício da profissão.
Segundo a profissional, ela não proferiu nenhum xingamento e disse, na verdade, que era livre para transitar onde quer que fosse. Somente por isso, afirma ter tido carteira jogada no chão, sido algemada e colocada no camburão.
A situação deverá ser investigada pela Polícia Civil (PC).