Pistoleiro morto em Corumbá já havia matado Policial Militar a mando de outro
Testemunha que presenciou a crime relatou que atiradores estavam encapuzados e deixaram o local em um VW Gol
Pistoleiro assumido, Clésio Eliandro de Assis foi executado na noite de terça-feira (14) na porta da cadeia pública de Corumbá de Goiás, município que fica a 50 km de Anápolis.
Cumprindo pena em regime semiaberto, o homem recebeu cerca de cinco disparos vindos de uma pistola calibre 38 e morreu sumariamente.
Uma testemunha que presenciou a cena relatou às autoridades que os suspeitos estavam encapuzados e deixaram o local em um VW Gol preto logo após cometerem a ação.
O veículo teria partido do pequeno município sentido Anápolis e caberá à Polícia Civil (PC) apurar essa hipótese e descobrir a autoria e motivação.
Vida pregressa
Clésio Eliandro tinha passagens por receptação, adulteração de sinais de veículos, furto, tentativa de homicídio e homicídio.
Em julho de 2009, matou o soldado da Polícia Militar (PM) Rodrigo Pereira de Siqueira e confessou que cometeu o assassinato a mando de Clédio Vilela Cardoso, também policial.
Por esse crime, ocorrido em Corumbá de Goiás, Clésio Eliandro foi condenado há 17 anos. Já o militar, pegou um ano há mais de reclusão.
Clédio Vilela contratou, à época, o pistoleiro por crer que Rodrigo Pereira estaria desconfiado de seu envolvimento com uma quadrilha de roubo e desmanche de veículos.
Após a condenação pelo Tribunal do Juri de Corumbá de Goiás, ele foi expulso dos quadros da corporação e agora detém o título de ex-policial militar.