Médica infectada de Anápolis apresentou sintomas antes de se isolar em casa, revela jornal
O Popular ainda descobriu que a anestesista viajou com outras colegas de profissão que também testaram positivo em Goiás
Matéria veiculada nesta sexta-feira (20) pelo O Popular traz detalhes até então desconhecidos sobre a médica Leila de Sá Rodrigues da Cunha, de 69 anos – a primeira paciente diagnosticada com coronavírus em Anápolis.
Assinada pela jornalista Catherine Moraes, a publicação afirma que a anestesista e fundadora do Hospital de Queimaduras estava com duas amigas, também médicas, em um cruzeiro pelo Itália e, na volta, passaram cerca de quatro horas no aeroporto de Roma.
De volta a Anápolis, Leila teria apresentado sintomas de gripe e procurado o Hospital Evangélico Goiano (HEG) para uma consulta, mas recebeu alta e iniciou o isolamento domiciliar.
“Graças a Deus estou muito bem. Disseram nas redes sociais que eu estava entubada no Ânima. Não estou. Estou em casa e bem”, contou por telefone.
Cirurgião plástico, diretor-técnico do Hospital de Queimaduras de Anápolis e filho de Leila, o médico Leonardo Rodrigues da Cunha reforçou no mesmo dia que ela não teve sintomas e declarou não ter escondido da Vigilância Epidemiológica que a mãe esteve com pacientes.
A filha da anestesia, ainda conforme o Popular, também estava na viagem, mas o teste dela para o novo coronavírus deu negativo.
As duas amigas, de Goiânia e Jataí, testaram positivo. A primeira está em estado gravíssimo em Goiânia e a segunda em isolamento domiciliar. Esta chegou a ter contato com 26 pessoas e nenhuma foi contaminada.
O Portal 6 tentou um novo contato com Leila para saber se ela realmente passou pelo HEG, mas não obteve sucesso até o momento desta publicação.
A reportagem também procurou a assessoria de comunicação da unidade que, do mesmo modo, não deu nenhum retorno.
https://sandbox.portal6.com.br/2020/03/20/video-hospital-de-queimaduras-afirma-que-nao-escondeu-nomes-para-vigilancia-epidemiologica/