Cirurgião plástico e diretor-técnico do Hospital de Queimaduras de Anápolis, o médico Leonardo Rodrigues da Cunha veio a público nesta sexta-feira (20) declarar que a unidade de saúde não escondeu os nomes das pessoas que tiveram contato com a médica anestesista Leila de Sá Rodrigues da Cunha, de 69 anos.

“Todas estas pessoas já estão devidamente monitoradas pela Vigilância Epidemiológica e pelo Hospital de Queimaduras, que também tem entrado em contato para saber o quadro de saúde de cada um deles”, disse se referindo a funcionários, pacientes e acompanhantes.

O comunicado em vídeo ocorre cinco dias após Leila de Sá Rodrigues da Cunha ser o primeiro caso confirmado de Covid-19, o novo coronavírus, em Anápolis. Na terça-feira (17), em conversa com o Portal 6, ela não respondeu se chegou a atender pacientes e endereçou a pergunta à Vigilância Epidemiológica que, procurada pela reportagem, também se manteve em silêncio.

Segundo Leonardo Rodrigues da Cunha, não foram muitas as pessoas que tiveram contato a médica. “Mas por motivos éticos, [nem] o hospital nem eu, como diretor-técnico, podemos fornecer a identidade de cada uma dessas pessoas”, justificou, detalhando que Leila de Sá Rodrigues da Cunha esteve na unidade de saúde na última segunda-feira (13) durante a manhã.

Ele, que é filho da médica, pontuou ainda que ela está em isolamento domiciliar juntamente com o esposo e a filha desde à tarde do mesmo dia. “Destes três, a única pessoa que teve o teste positivo foi a Dra. Leila”, frisou, salientando que até o momento nenhum sintoma do novo coronavírus foi manifestado na profissional, que é diretora-administrativa do Hospital de Queimaduras.

“Portanto, todas as notícias que são disseminadas pelas redes sociais referente ao quadro clínico da Dra. Leila são inverídicas. Ela não está internada em nenhum hospital, nunca esteve internada melhor dizendo, não está em UTI, não está respirando com ajuda de aparelhos e muito menos entubada”, esclareceu, reforçando que diariamente a médica é avaliada pela Vigilância Epidemiológica.

Por fim, o médico pediu sensibilidade da população e fim aos ataques que familiares e funcionários da unidade de saúde vem sofrendo nas redes sociais. “Nesse momento não estamos aqui para julgar, mas para esclarecer toda a situação ocorrida e dizer que todas as medidas tomadas pelo Hospital de Queimaduras seguem os protocolos determinados pelas instituições”, arrematou.

Assista na íntegra:

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