O avanço do novo coronavírus no Brasil fez com que estados e municípios tomassem medidas drásticas, porém necessárias, de restrição de circulação de pessoas e isolamento social.

O objetivo das autoridades sanitárias e governamentais é promover o chamado “achatamento da curva” de casos confirmados e, assim, evitar o colapso do sistema de saúde.

Desde então, a partir de boletins diários, os entes da federação divulgam números para que a sociedade acompanhe o cenário do alastramento da doença no país.

Em Anápolis, desde 06 de março, quando o Portal 6 descobriu o primeiro caso suspeito, um total de 66 pessoas entraram no radar da Vigilância Epidemiológica do município, mas segundo a Prefeitura, desde então, apenas 17 deles foram descartados e dois confirmados.

A demora para se saber como realmente está a situação da pandemia na cidade se explica pela morosidade na entrega dos resultados por parte do Laboratório Central de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros (LACEN-GO), que teria até 72h para retornar com o resultado.

“Temos aguardado entre seis e sete dias após o recebimento da amostra”, mais que o dobro do esperado, relevou a assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), em resposta ao Portal 6 na manhã deste domingo (22).

O LACEN-GO, por sua vez, se diz sobrecarregado com a alta demanda de todo o estado e o cenário só pode mudar com a aquisição de testes rápidos por parte do Ministério da Saúde, que anunciou nas últimas horas a compra de cinco milhões de kit’s.

“Os testes estarão disponíveis daqui a oito dias para distribuição em todo o Brasil. Isso vai aumentar muito a velocidade de diagnóstico em todo o país”, prometeu o secretário de Vigilância em Saúde, do Governo Federal, Wanderson Kleber de Oliveira.

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