O Laboratório Central de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros (LACEN-GO) tem demorado até sete dias para realizar os exames que a Prefeitura de Anápolis envia com casos suspeitos do novo coronavírus.

Como informou a Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) neste domingo (22), esse atraso tem obrigado a pasta a divulgar boletins com dados estáticos, o que tem gerado apreensão na cidade sobre o real número de pessoas infectadas.

A expectativa é que a situação possa mudar a partir da entrega de testes rápidos por parte do Ministério da Saúde. Os cinco milhões de kits adquiridos pelo Governo Federal devem ser entregues nos próximos dias para municípios de todo o país.

Enquanto isso, segundo a Semusa, a Vigilância Epidemiológica de Anápolis tem acompanhado os casos suspeitos presencialmente e por telefone.

Pacientes que não apresentam sintomas, mas que tiveram contato com os dois casos confirmados na cidade, são aconselhados a ficar em isolamento por pelo menos 14 dias até o resultado ser disponibilizado pelo laboratório.

Os que apresentam algum sintoma também podem permanecer em casa e só são encaminhados à uma das cinco Unidades de Referência em Coronavírus (URC) se demonstrarem piora.

Casos já confirmados, que necessitarem de maior atenção, poderão ser acomodados em um de Centro de Referência de Internação, que funcionará na Unidade de Saúde Nossa Senhora do Carmo – nunca inaugurada e pertencente à Fundação de Assistência Social de Anápolis (FASA).

Segundo Roberto Naves (PP), o local deve ficar pronto nesta segunda-feira (23).

“O Centro de Referência de Internação já funcionará com 52 leitos, que suporta tranquilamente os próximos 15 dias. Nesses 15 dias vamos trabalhar para contratar mais médicos e ampliar em mais 48 leitos em termos de pacientes moderados. Precisou de ventilação? Estaremos aumentando 30 leitos de UTI. Até o momento nenhum paciente evoluiu para o estado grave”, disse o prefeito.

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