Essas são as regras que academias terão de seguir para poder abrir as portas em Anápolis
Profissionais de Educação Física, por exemplo, precisam fazer curso de combate ao novo coronavírus ofertado pelo Ministério da Saúde
Para retomar as atividades em Anápolis, os estabelecimentos de atividades de condicionamento físico, como academias e estúdios, terão de seguir uma série de medidas de segurança definidas em decreto pelo prefeito Roberto Naves (PP) nesta segunda-feira (27).
A primeira é realizar capacitação de profissionais de Educação Física no combate ao novo coronavírus, por meio do curso online Orientações gerais ao paciente com Covid-19 na Atenção Primária à Saúde, lançado pelo Ministério da Saúde com carga horária de 15h.
Os espaços deverão limitar a quantidade de alunos que entram para a um por cada 20m² e no máximo dez por vez e após cada uso promover a rigorosa higienização das superfícies e equipamentos. A disponibilização de álcool em gel e papel toalha em locais estratégicos é obrigatória.
Pessoas do grupo de risco devem ser vedadas e medidas para evitar o uso de cancelas/catracas que obriguem o uso das mãos para permissão de entrada devem ser implementadas.
Os estabelecimentos, conforme o decreto, deverão utilizar equipamentos impermeáveis, passíveis de higienização e fechar cada área por pelo menos 30 minutos, no mínimo duas vezes ao dia, para limpeza geral e desinfecção dos ambientes.
Caso não seja possível lacrar ou remover o sistema de torneiras com jato de água, o bebedouro deve ser substituído por equipamentos que possibilitem a retirada de água apenas em copos descartáveis ou recipientes de uso individual (garrafa/squeeze).
Alongamentos e exercícios físicos deverão ser realizados individualmente, sob orientação do profissional de Educação Física, sendo vedado o contato físico. Ficam proibidas aulas de circuitos com compartilhamento de equipamentos.
Apenas 50% dos aparelhos de cárdio podem ser utilizados e é obrigatório que as academias deixem o espaçamento de um equipamento sem uso para o outro. Os estabelecimentos também devem evitar treinos em que o aluno deite no chão e, em caso de utilização de colchonetes, os profissionais deverão atentar-se para os procedimentos de higienização.
Ainda de acordo com o decreto, atividades aquáticas, artes marciais, lutas de contato físico e aulas coletivas deverão permanecer suspensas.