Rinhas de galo continuam sendo descobertas em Anápolis, mas não há lei para punir algozes
Mesmo machucados, animais continuam sob poder de quem promove esse tipo de “diversão” porque cidade não tem local específico para abrigá-los
Cães e gatos não são os únicos animais vítimas de violência em Anápolis. Em menos de 15 dias, denúncias anônimas levaram a Polícia Militar a dois locais que apresentam fortes indícios de promoverem rinhas de galos.
A ocorrência mais recente se deu no Privê Lírios do Campo, bairro da região Leste, em que um homem de 42 anos estava realizando as lutas entre os animais desde o ano passado.
No local, além de esporas e arena usados nas rinhas, foram encontrados 37 galos machucados em puleiros e gaiolas improvisadas.
O dono da propriedade é reincidente e a Polícia Militar pôde apenas lavrar um Termo Circunstancial de Ocorrência (TCO) contra ele.
Também não foi possível apreender as aves, já que não há na cidade um local para abrigá-las. O dono dos animais se comprometeu a ir em em uma audiência, com data já determinada, do Juizado Especial Criminal de Anápolis.
Ainda não há lei específica que puna rinhas de galo no Brasil. Por enquanto, casos assim são enquadrados como crime ambiental.