Morte de funcionário no Carrefour causa indignação coletiva após hipermercado cobrir o corpo e continuar aberto
Episódio também fez internautas relembrarem caso de cachorrinha que foi morta a pauladas em unidade de Osasco
A morte do representante de vendas Moisés Santos, no hipermercado Carrefour do bairro da Torre, no Recife, ocorrida nesta terça-feira (18), já é um dos assuntos mais comentados do Twitter.
Internautas ficaram revoltados após ser divulgada uma imagem que mostra que o corpo do trabalhador foi coberto por guarda-sóis e cercado por caixas, tapumes e engradados de cerveja, enquanto o estabelecimento continuou funcionando normalmente.
https://twitter.com/EzequielBitenc6/status/1296016466429575168
O Instituto Médico Legal (IML) ainda teria demorado mais de três horas para chegar e fazer o recolhimento do cadáver. Em nota, o Carrefour afirmou que a causa da morte foi infarto.
Para responder os tantos comentários indignados, o hipermercado primeiro lamentou a morte de Moisés. Em seguida, afirmou que alterou os protocolos para que as lojas sejam fechadas em situações como essa.
Em outros twites, disse também que está à disposição para dar assistência para a família dele e que o falecimento foi um fato muito triste e inesperado.
Em tempo
Nas redes sociais, o episódio fez com que muitos lembrassem que não é a primeira vez que o Carrefour se envolve em escândalos.
Isso por causa da cadela Manchinha, que era alimentada por clientes e funcionários do hipermercado de Osasco (SP) e foi morta a pauladas por um segurança, em dezembro de 2018.
O Ministério Público de São Paulo (MP-SP), poucos meses depois, firmou até um termo de compromisso com o Carrefour e o município de Osasco para pagar uma quantia de R$ 1 milhão em função dos maus-tratos.