Novo auxílio emergencial terá pagamentos diferenciados; entenda os valores
O Congresso promulgou, nesta segunda-feira (15), a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) Emergencial, pacote de medidas que prevê o pagamento de nova rodada do auxílio emergencial. Inicialmente previsto para ser retomado em março, o benefício agora deverá voltar a ser pago em abril.
Para ter validade, ainda é necessária a publicação de uma MP (Medida Provisória) com as regras do auxílio.
Na última semana, o Ministério da Cidadania confirmou que o valor médio deverá ser de R$ 250, e pago por quatro parcelas.
A pasta é a responsável por organizar o calendário de pagamentos, bem como os critérios de elegibilidade do benefício, que é pago pela Caixa Econômica.
“A Cidadania trabalha na conclusão dos detalhes da medida provisória e aguarda a tramitação da PEC na Câmara. Após a finalização desses processos, os pagamentos terão início o mais breve possível”, afirmou a pasta na quinta-feira (11). “O valor médio deverá ser de R$ 250, em quatro parcelas.”
Antes, na mesma semana, o ministro da Economia, Paulo Guedes, já havia anunciado que o valor médio deveria ser de R$ 250, com parcelas variando entre R$ 175 e R$ 375, mas que demais informações sobre o auxílio seriam responsabilidade do Ministério da Cidadania.
Auxílio emergencial em 2021 > R$ 250 seria o valor básico do novo auxílio emergencial
Esse é o teto que a equipe econômica aceita pagar, mas a ideia é liberar valores maiores ou menores, conforme o perfil do beneficiário.
> Mães chefes de família receberiam R$ 375
> Solteiros sem filhos receberiam R$ 175
Pagamento em 4 parcelas.
O auxílio emergencial foi criado pelo Congresso no final de março de 2020 e passou a ser pago em abril. Ao todo, foram pagas:
– 5 parcelas de R$ 600 do auxílio emergencial
– O valor era de R$ 1.200 para mães chefes de família
– Cada família podia receber até duas cotas; em uma família com uma mãe chefe de família e um outro membro desempregado, o valor chegava a R$ 1.800 + 4 parcelas de R$ 300 do auxílio emergencial residual
– Mães chefes de família recebiam cota dupla, de R$ 600
– Nem todos os beneficiários da primeira rodada conseguiram o auxílio de novo
– O governo gastou R$ 294,3 bilhões para pagar o auxílio, sendo que, ao todo, 68 milhões receberam o benefício