Combustível não para de subir e gasolina a mais de R$ 6 já é realidade em Anápolis
Preço, no entanto, está entre os mais baixos de Goiás. Procon Municipal está atento às oscilações e traz dicas de como os motoristas podem se proteger
Com o dólar em alta e a chegada do período de safra e entressafra da cana de açucar, o preço da gasolina no Brasil não para de subir e em Anápolis já sendo encontrada por mais de R$ 6. Preço que já era realidade desde o início do mês em Goiânia e na região Metropolina, mas que só começou a ser observado nos postos locais, de fato, nesta semana.
No último boletim da Secretaria de Estado Economia, que é atualizado diariamente, foi possível consultar que já há estabelecimentos da cidade comercializando o litro da gasolina a R$ 6,20. Por outro lado, ainda têm postos onde o preço não aumentou tão consideravelmente e que o combustível encontra-se na faixa dos R$ 5,50 – uma das menores em Goiás, como reportado pelo jornal O Popular nesta quarta-feira (09).
Ao Portal 6, Wilson Velasco, diretor do Procon Municipal, avaliou que o município se encontrar nesta posição é resultado do trabalho de fiscalização que o orgão desenvolve.
“O Procon está atento para essas variações e qualquer alteração injustificada, notificamos os postos a apresentarem as notas de abastecimento dos combustíveis dos três últimos tanques e os cupons fiscais de venda dos combustíveis naquele período”, explicou.
“Se comprovado o abuso de preço, fazemos autuação”, completou, aconselhando os motoristas a sempre procurarem estabelecimentos bandeirados, ou seja, de distribuidoras cadastradas na Petrobras e que têm controle de qualidade reconhecido.
Wilson Velasco também orientou os consumidores a sempre denunciarem quaisquer suspeitas de irregularidades. “Muitos consumidores acreditam que o exercício do direito é muito demorado, que a Justiça não é alcançada, então o Procon estimula que os consumidores exercitem o seu direito”.
“E o primeiro passo para isso é procurar o órgão, que está aberto para atender a população, orientar e fiscalizar as denúncias do consumidor e se necessário fazer notificações e se preciso autuações com base no Código de Defesa do Consumidor”, finalizou.