Você tem o costume de comprar uma grande quantidade de carne e depois armazená-la em porções menores que serão consumidas ao longo dos dias?

Pois bem, saiba que esse processo deve ter o máximo cuidado! Basicamente, por ser um alimento de origem animal, uma série de bactérias está presente na carne. Assim, as mais comuns entre elas: a listeria, salmonella ou a escherichia coli. Todos esses micróbios têm sua reprodução favorecida à medida que aumentam as temperaturas do produto. Por isso, a refrigeração é imprescindível!

Os riscos de consumir carne mal refrigerada

De acordo com os Centro para Prevenção de Doenças nos Estados Unidos, esta série de bactérias estão presentes em todas as carnes. Portanto, além de respeitar a sua cadeia de frio, recomenda-se não lavar a carne antes de cozinhá-los. Pois, assim esses microrganismos não contaminam outros alimentos.

De acordo com a instituição, os sintomas comuns de salmonelose, listeriose ou infecções por E. coli são diarreia, febre ou cólicas estomacais.

Todos esses sintomas são leves e curam em poucos dias. Mas algumas pessoas podem ter mais complicações, incluindo: convulsões, infecções do trato urinário, dificuldades respiratórias ou mesmo morte.

A regra das duas horas

Pois bem, para a manutenção das carnes, que isso não gere risco à saúde, a US Food and Drug Administration recomenda a “regra das duas horas”.

Basicamente, carnes e outros produtos que precisam de refrigeração não devem permanecer em temperatura ambiente por mais de duas horas. Caso a temperatura ambiente seja superior a 30 °C. Assim, não deve permanecer fora da geladeira por mais de 1 hora.

Depois que os alimentos são armazenados, o refrigerador tem que estar a uma temperatura de 4 ° Celsius. Mas, a temperatura ideal deve ser -18 ° Celsius.

Outro aspecto a se considerar para evitar o risco de doenças é no descongelamento de carnes. Nesse sentido, recomenda-se realizar este processo na geladeira, em água fria ou no micro-ondas, mas nunca descongelar os alimentos em temperatura ambiente.