Cerca de 100 detentos de Goianira estão sendo levados para presídios de Aparecida
Unidade prisional do município está sendo desativada pela DGAP
Atualizada às 11h12 com nota da DGAP
Cerca de 100 detentos de Goianira – localizada a 29 km de Goiânia – estão sendo levados para a Casa de Prisão Provisória (CPP), em Aparecida de Goiânia, nesta manhã de quarta-feira (20).
O Portal 6 apurou que a unidade prisional do município está sendo desativada, possivelmente, por conta de problemas de irregularidades no terreno.
O transporte desses detentos está sendo realizada por três ônibus do Sistema Penitência Prisional de Goiás e envolve dezenas de agentes de segurança pública.
View this post on Instagram
Com a palavra a Diretoria Geral de Administração Penitenciária (DGAP)
A Administração Penitenciária vem adotando uma política de regionalização das unidades prisionais para otimizar a estrutura penitenciária em Goiás, com o objetivo de reduzir gastos e gerar economia para os cofres públicos e, assim, melhorar as condições dos detentos e servidores, garantindo também mais segurança para a população local.
A DGAP informa ainda que a política de fechamento das unidades prisionais segue o Decreto Nº 9.842 de 30 de março de 2021, que define os municípios-sede das unidades regionais dos órgãos integrantes da Segurança Pública, fixando circunscrições específicas.
Para o fechamento da unidade, foi adotado um rigoroso processo de análises e estudos de vagas para o remanejamento dos 97 presos para as demais unidades prisionais pertencentes a mesma Coordenação Regional Prisional de Goianira. De modo que os presídios localizados no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia possuem total capacidade para o recebimento dos custodiados.
Por questão de segurança, ordem e disciplina, as informações sobre a quantidade de custodiado que serão transferidos para cada unidade prisional, assim como horário das transferências, segue restrito à administração penitenciária.
A superintendência ressalta ainda que os familiares dos detentos, bem como o Judiciário, Ministério Público e demais forças policiais foram devidamente informados sobre o fato.