Entenda por que Goiânia vai receber peças do avião de acidente com Marília Mendonça
Evitar que tragédias semelhantes ocorram é um dos objetivos da investigação, diz Cenipa
Os motores do avião que caiu na última sexta-feira (05) e que resultou na trágica morte da cantora Marília Mendonça e mais quatro pessoas serão analisados no Centro de Serviços Aeronáuticos (CSA), em Goiânia.
As peças saíram de Caratinga (MG) na madrugada desta quarta-feira (10).
Questionada por e-mail, a empresa PEC Taxi-Aéreo, dona da aeronave, ainda não havia informado ao Portal 6 sobre o horário da chegada das peças e quais são os próximos passos da análise técnica.
Entretanto, uma fonte do setor de aviação, sob condição de anonimato, informou à reportagem que o habitual é que a empresa solicite a vinda das peças para averiguação.
Sendo assim, os peritos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), órgão atrelado à Força Aérea Brasileira (FAB), saem de Brasília para fazer o trabalho de investigação.
Segundo esse técnico, que está há 15 anos no setor, Goiânia possui uma estrutura invejável para fazer manutenção e análises de aeronaves. “Hoje nós somos o maior polo do País”, afirmou.
A explicação passa pela expertise e pela localização, apesar de não possuir a maior frota de avião do País – ficando em Mato Grosso (MT). “Pela nossa localização estratégica, é muito mais fácil trazer aviões e peças pra cá, vindas das regiões Sul e Norte, por exemplo. Além disso, temos estrutura e mão de obra”, explicou.
O Cenipa já informou que o objetivo das investigações é prevenir que novos acidentes com características semelhantes ocorram.
Além disso, que a conclusão das investigações terá o menor prazo possível, dependendo sempre complexidade de cada ocorrência.