Messi refuta disputa com Cristiano Ronaldo e preocupação com rótulo de melhor da história
O português chegou a endossar uma publicação recente que criticava o prêmio dado ao atleta do PSG, que, ainda assim, preferiu se esquivar da discussão
Lionel Messi venceu a Bola de Ouro (Ballon d’Or) pela sétima vez em sua carreira, premiação da revista France Football que elege o melhor jogador do mundo anualmente. Tradicionalmente, o vencedor do prêmio concede uma entrevista exclusiva ao veículo que promove a premiação, e dessa vez não foi diferente.
O craque argentino afirmou à revista que ser rotulado como o melhor jogador de futebol da história não é algo que lhe interessa. Além disso, ressaltou que ser lembrado como um dos melhores da história já é suficiente.
“Nunca disse que sou o melhor da história nem procuro ter essa ideia. Para mim, ser considerado um dos melhores da história é mais do que suficiente. É algo que eu jamais imaginei. É algo que não me interessa, não muda nada ser considerado o melhor ou não. E eu nunca quis ser”, afirmou o camisa 30 do PSG.
Com a conquista recente, Messi viu ser acirrada a disputa com Cristiano Ronaldo, que levou o prêmio cinco vezes e esperava alcançar o argentino. O português chegou a endossar uma publicação recente que criticava o prêmio dado ao atleta do PSG, que, ainda assim, preferiu se esquivar da discussão.
“Sempre quis me superar e não olhar para o que os outros faziam. Com o Cristiano, mantivemos a competição no mesmo campeonato durante anos. Tem sido maravilhoso e tem nos ajudado a crescer em nossas carreiras. Eu só queria me superar para ser o melhor e não melhor que outra pessoa”, disse.
Messi também falou sobre a comparação com Diego Armando Maradona, ídolo da seleção argentina que morreu no ano passado.
“Sinceramente, nunca me comparei a Diego, absolutamente nunca. Nunca prestei atenção a essas comparações. Algumas críticas me incomodaram no passado. Tive momentos ruins na seleção. Chegaram a mim muitas críticas duras, mas isso acaba ficando no vestiário. Devem ficar ali, no privado.”
O jogador de 34 anos conquistou seu primeiro título com a seleção argentina recentemente, a Copa América realizada no Brasil.
Também há pouco tempo, em agosto, ele se transferiu para o PSG, onde pôde reencontrar Neymar. Em sua nova equipe, depois de 21 anos no Barcelona, ele recebeu do brasileiro a opção de ficar com a camisa de número 10, usada pelo próprio Neymar, mas recusou a oferta e passou a vestir a 30.
“Procurei uma nova equipe para ajudar e a 10 era dele. Foi um gesto extraordinário da parte dele, e eu esperava isso porque conheço o Neymar. Passamos um tempo no Barcelona e somos amigos. Pareceu mais justo que ele continuasse com a camisa 10. Por isso peguei um número que gosto”, completou.