Com o final do ano cada vez mais próximo, é comum que os sentimentos de nostalgia e recordação tomem conta das pessoas.

Em Anápolis não é diferente, até porque o município foi palco de alguns acontecimentos muito impactantes durante 2021, que ficaram marcados na memória.

Infelizmente, muitos não foram positivos e chegaram a ter uma repercussão a nível nacional, chocando todo o Brasil.

1 – Isabella Freire

O primeiro deles, e um dos principais, foi o episódio Isabella Freire – que chegou a ser noticiado em veículos internacionais.

No dia 10 de maio, a jovem de 24 anos abandonou o próprio bebê, ainda recém-nascido, em um lote baldio e então ateou fogo no local.

O crime foi cometido em plena luz do dia e flagrado por câmeras de segurança da rua no Residencial Laranjeiras, bairro da região Leste de Anápolis.

O caso ainda tramita na Justiça, onde Isabella é julgada por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver.

2 – Casa de massagem

Também no mês de maio, três jovens de Anápolis  conseguiram a façanha de aparecer nas manchetes de diferentes sites de notícia, ainda que por um motivo muito menos macabro.

Isso porque eles resolveram aproveitar a segunda-feira de uma maneira bastante radical na Casa da Vitória, um famoso estabelecimento de massagens, localizado no bairro Jundiaí.

No local, os rapazes lotaram a comanda de pedidos após “pagarem” bebidas alcóolicas para as diversas garotas que trabalhavam lá.

O problema foi na hora de ir embora, já que essa brincadeira toda custou mais de R$ 8 mil, que eles se recusaram a pagar. O caso foi parar na delegacia e só foi resolvido depois de um acordo com a proprietária, que aceitou abaixar a dívida para R$ 5 mil.

3 – Bêbado da Fazendinha

Ainda no tópico de acontecimentos sucedidos pelo uso intenso de bebida alcoólica, existe o caso do jovem embriagado que conquistou as redes sociais após “invadir” uma residência alheia e passar a noite toda por lá, desapercebido.

Noticiado com exclusividade pelo Portal 6 no dia 10 de novembro, o episódio ganhou muita notoriedade pelo fator cômico e inesperado.

O rapaz saiu a pé do bar “Fazendinha”, na Avenida São Francisco, e foi parar na porta de uma casa do bairro Cidade Jardim, a quase 2 km de distância.

Lá, ele tirou a blusa e dormiu na porta. Porém, acordou no meio da madrugada e – pensando estar em casa – entrou. O portão havia sido deixado meio-aberto pelo entregador na noite anterior, o que possibilitou a invasão.

Já na residência, ele dormiu na primeira cama que encontrou, no quarto de hóspedes. O jovem só foi descoberto na manhã do outro dia, quando o proprietário foi averiguar a situação com uma arma de fogo. Felizmente, tudo foi conversado e o jovem liberado.

4 – Placas moralistas de padres

Assim como maio, o mês de novembro também foi movimentado no município. Logo na primeira semana, algumas placas com recados peculiares chamaram a atenção do país.

Muito popular entre ciclistas e corredores, o povoado de Miranápolis, em Anápolis, é marcado não só por jardins e florestas de eucaliptos, mas também pelos diversos mosteiros católicos.

E foi justamente o pessoal da igreja que decidiu aproveitar a presença constante de visitantes para passar algumas orientações.

Através das placas, eles escreveram coisas como “A bebida alcoólica é urina do capeta” e “A mulher que usa roupa curta, transparente e decotada, é amiga de Satanás”. A situação logo chamou a atenção e ganhou repercussão nacional.

5 – Racismo em comércio

Outro caso que ganhou bastante notoriedade em novembro, mas por um motivo muito mais sério, foi o episódio de racismo em um empório localizado na Avenida Brasil Sul.

Lá, uma jovem bancária foi ofendida com palavras de cunho racista após questionar a procedência de um produto, que estava com o prazo de validade expirado.

A proprietária chegou a ser presa e precisou pagar R$ 5 mil de fiança para responder pelo crime em liberdade.

6 – Estudante ferida em explosão

O último dia do mês de novembro foi marcado por mais uma tragédia em Anápolis. Nesta data, Annelise Lopes, uma estudante de apenas 16 anos, acabou se ferindo gravemente.

Ela estava em uma sala de aula do Colégio Estadual Professor Heli Alves Ferreira, no bairro Jundiaí, quando um experimento de química acabou dando errado e gerando uma explosão.

A adolescente chegou a ter 60% do corpo queimado, incluindo a região do abdômen, ombros e rosto. Após o acontecido, ela precisou ser encaminhada com urgência para o Hospital Estadual de Urgências da Região Noroeste de Goiânia Governador Otávio Lage de Siqueira (HUGOL).