Grande Goiânia bate martelo sobre congelamento de tarifa de transporte público enquanto Anápolis faz contas
Região Metropolitana será subsidiada por vários componentes e ainda estuda redução de tarifa para pequenos trechos
São duas realidades completamente distintas, enquanto Anápolis vive uma história com diversos capítulos em relação à composição do preço da tarifa de transporte de passageiros, o prefeito de Goiânia Rogério Cruz (Patriota) bateu o martelo e diz que vai congelar o valor do ticket para a Grande Goiânia a R$ 4,30.
A decisão mais rápida está ancorada em uma aprovação ocorrida na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), na terça-feira (22) que muda a gestão do transporte da região Metropolitana de Goiânia.
Com a sanção, o subsídio será diluído para cada componente a fim de que a tarifa não seja onerada: estado de Goiás bancaria (41,2%), Goiânia também (41,2%), Aparecida de Goiânia (9,4%) e Senador Canedo (8,2%).
Ainda está em curso a análise de que usuário que se deslocar pelo trecho inferior a 5km poderá pagar a metade deste valor.
Por outro lado, Anápolis vive uma equação de difícil cálculo – tanto para não penalizar o usuário quanto para manter o equilíbrio econômico da Urban – concessionária de transporte público.
O preço do óleo diesel foi parar nas alturas no último ano, a necessidade de reajuste salarial combinado com a redução de número de passageiros e a falta de subsídio. Com isso, pelas contas da Urban –o valor atual tarifa deveria estar a R$ 7,63.
Nesse meio de campo está a Agência Reguladora Municipal (ARM). O presidente do órgão, Robson Torres, adiantou ao Portal 6, que um dos focos é trabalhar num subsídio estadual.
Isso porque é aguardado a sanção do governador Ronaldo Caiado (DEM) de isenção do pagamento de ICMS do óleo diesel para transporte público no município. Esse subsídio seria responsável pela queda de R$ 0,30 no preço final. Outro ponto avaliado, seria a criação de um fundo municipal.
Depois de meses debatendo o tema complexo, os detalhes ainda estão sendo ajustados e a decisão deve sair somente em 2022.