Clube de Caldas Novas é condenado a indenizar mulher que caiu de toboágua e ficou paraplégica
Ela ainda vai receber pensão mensal, já que não conseguiu retornar ao mercado de trabalho
Em 2014, uma mulher entrou andando e saiu paraplégica de um parque aquático de Caldas Novas ao descer de um toboágua denominado ‘Anaconda’. Além do problema de mobilidade, ainda sofreu disfunção no sistema intestinal e urinário.
Por todo esse desdobramento e entendendo que houve falha na prestação de serviço do Thermas Clube Turismo Lazer e Ecologia, a Justiça condenou o estabelecimento, por unanimidade de votos, a pagar mais de R$ 250 mil – sendo R$ 6,7 mil por danos materiais, R$ 150 mil por danos morais, R$ 100 mil por danos estéticos e ao pagamento de pensão no valor de R$ 1.215,00 por mês, acrescido de décimo terceiro salário.
Conforme a vítima, ela descia do toboágua, quando caiu de joelhos na água. Ela conta que a piscina teria o tamanho desproporcional para suportar o impacto da queda e, em razão disso,ficou paraplégica e também sofreu disfunção no sistema intestinal e urinário.
Relatou ainda que houve negligência no atendimento prestado pela requerida e que a estrutura de primeiros socorros era precária. A empresa chegou a pedir a nulidade da sentença.
De acordo com o juiz substituto da 2ª Vara Civil, Adegmar José Ferreira, existem provas irrefutáveis nos autos como vídeos, o que é possível verificar que a atração, denominada “Anaconda”, se encontra com estrutura insuficiente e desproporcional, levando em conta o seu modo de funcionamento e o risco razoavelmente esperado dele, um impacto de descida maior do que o tamanho da piscina poderia suportar.