Professores da rede municipal de Goiânia entram em greve no próximo dia 15
Profissionais da Educação não aceitaram reajuste proposto pelo prefeito Rogério Cruz
Os servidores da educação aprovaram estado de greve na rede municipal de Goiânia que deve ser iniciada na próxima terça-feira (15) caso não haja novo acordo de reajuste salarial.
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego) anunciou uma nova assembleia para o mesmo dia, às 9h, no Cepal do Setor Sul, e já prepara a documentação para dar início a paralização.
As aulas serão ministradas normalmente nesta sexta-feira (11) e segunda-feira (14) para que os pais dos alunos se prepararem para não mandar seus filhos às escolas da rede.
A categoria não aceita a proposta do prefeito Rogério Cruz (Republicanos) de reajuste de 7,5% aos professores e de 9,3% para os funcionários administrativos e reivindica 33,24%, que é exatamente o percentual aprovado pelo Governo Federal para Piso Nacional do Magistério.
Em nota, que pode ser lida na intriga a seguir, a Secretaria Municipal de Educação (SME) afirma que a proposta da Prefeitura atende ao “cumprimento integral do piso nacional” e pede sensibilidade aos professores para avançar nas negociações.
Com a palavra, a SME Goiânia:
A propósito das reivindicações dos professores da rede municipal de ensono, a SME Goiânia informa o que se segue:
A proposta de reajuste salarial apresentada pela gestão municipal neste ano atende o cumprimento integral do piso nacional com o aumento estabelecido pelo Governo Federal, garantindo que todos os nossos professores recebam valor superior ao piso nacional.
Além disso, a proposta de 7,5% garante aumento salarial de todos os profissionais, inclusive, aqueles que já recebem valor acima do piso nacional.
O percentual continua a ser discutido com os representantes do Sintego, sindicato representativo dos professores e profissionais da Educação.
A SME Goiânia esclarece, também, que compreende as demandas da categoria e que conta com a sensibilidade dos professores para avançar nas negociações.
Nos primeiros meses de gestão, a Prefeitura de Goiânia retomou as aulas presenciais; garantiu direitos dos servidores ao quinquênio; investiu na abertura de novas unidades; enviou recursos de novas unidades; enviou recursos para reforma de todas as 373 unidades; apresentou nova propostas pedagógica, adquiriu uniforme completo para os nossos estudantes; entre outros avanços.