Se tem uma coisa que não muda são os tristes casos de afogamento em Goiás. De janeiro a março de 2022, já foram registradas sete mortes no estado, sendo que em três desses casos, mergulhadores do Corpo de Bombeiros de Anápolis foram acionados para auxiliar nas buscas.

De acordo com o Tenente Licurgo, subcomandante da Companhia de Busca e Salvamento de Anápolis e Mergulhador de Resgate, os casos mais comuns são com pessoas que vão nadar em locais desconhecidos ou que estão em embarcações, como jet skis ou lanchas, sem a proteção necessária.

Além disso, a ingestão de bebidas alcoólicas contribui para a crescente dos casos.

“A prevenção sempre é a melhor opção. O afogamento é um acidente muito rápido, na maioria das vezes fatal, acabando com a diversão”, afirmou o Tenente.

Como prevenir?

Não nadar em rios e lagos sem coletes salva-vidas, de acordo com o subcomandante, é uma das dicas mais importantes. Mesmo em embarcações, independentemente do tipo, o uso dos equipamentos é essencial.

O militar também alerta especialmente os pais e responsáveis por crianças, que devem estar atentos o tempo todo, sempre próximos dos pequenos, para evitar que eles caiam ou desapareçam na água.

Um dos instintos mais comuns ao ver alguém se afogando é pular na água para tentar salvá-lo, porém, essa atitude é também completamente imprópria, pois a chance dos dois se afogarem são grandes.

Então, ao ver uma pessoa nesta situação, a recomendação do Corpo de Bombeiros é jogar algum material flutuante, como boias, coletes salva-vidas, isopor ou até mesmo estepe de veículo.

Além disso, a equipe de salvamento deve ser acionada imediatamente pelo número 193.