Trevo da Havan, em Anápolis, vai ganhar trincheira para aliviar o trânsito
Região recebe fluxos das BRs 153 e 060 e tem tráfego complicado. Previsão é que obras comecem em 2029
O entroncamento das BRs 153 e 060, conhecido como trevo da Havan, em Anápolis, deverá ganhar uma trincheira nos próximos anos. A obra faz parte das exigências de concessão à Ecorodovias, empresa responsável pela via, e deve começar em 2029.
O trecho já tem um elevado, construído pelo Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DNIT), pelo qual passa a 060. No entanto, o tráfego na rotatória causa dor de cabeça aos motoristas e acidentes são comuns no local.
A trincheira é desejo antigo dos moradores. Segundo o diretor da Companhia Municipal de Trânsito, Transportes e Serviços Urbanos (CMTTSU), Igor Lino Siqueira, a Prefeitura de Anápolis pleiteia a estrutura há anos.
Ele relata que havia um pedido ao Governo Federal, antes da concessão, para a construção. A licitação, todavia, foi retirada depois que foi feita a concessão da BR-153/414/080. O Trevo da Havan, contudo, foi negligenciado no primeiro esboço do processo.
“A Ecovias cuidaria da saída da BR-153, na Havan, até Tocantins, e a Triunfo só cuidaria da parte de cima. Em baixo, na rotatória, ficaria a cargo do Dnit. Não teríamos nada ali. Cobramos isso, e o governo federal parou a licitação e inseriu esse trecho”, afirmou.
Uma equipe da Prefeitura de Anápolis foi a Brasília e se reuniu com o Ministério da Infraestrutura para pedir a inclusão do trecho e a exigência da obra no contrato. O texto foi revisto, e o pleito atendido.
“Conseguimos inserir no plano de trabalho uma trincheira que vai ligar a Avenida JK à 060, sem impactar o fluxo da avenida. Isso vai se estender por alguns anos até que seja construído. Em até nove anos de concessão, eles [Ecovias do Araguaia] têm que fazer essa obra”, comentou.
Ao Portal 6, a Ecovias do Araguaia confirmou que a “adequação do trevo que liga as BRs-153 e 060 está prevista para começar em 2029 e ser entregue em 2030”.
A concessionária iniciou os trabalhos em outubro de 2021 e, atualmente, realiza serviços de intervenção de conservação, com roçadas, limpezas de pista e do sistema de drenagem, tapa-buracos, implantação de defensas metálicas, recuperação de pavimento, entre outros.
A rodovia será administrada pela Ecovias do Araguaia por 35 anos. O contrato prevê R$ 14 bilhões em investimentos no período, sendo R$ 7,8 bilhões em obras e R$ 6,2 bilhões na operação.