Descubra para que serve o polêmico terceiro pino das tomadas
Desde 2011 o Brasil adota este padrão, mas você sabe o motivo?
Oficialmente, a tomada de três pinos passou a ser adotada em 2011. Desde então, os aparelhos domésticos fabricados no país passaram a ter o terceiro pino como padrão para serem conectados à energia.
Entretanto, a mudança já estava sendo preparada desde o começo dos anos 2000. Ainda assim, existem debates entre a população a respeito desta modificação que tem uma explicação bastante importante para ser desse jeito.
Caso você não saiba a razão, vamos explicar.
Descubra para que serve o polêmico terceiro pino das tomadas
De acordo com a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), a função do terceiro pino na tomada é pela segurança.
Para o melhor entendimento, olhe uma tomada com os três pinos. Os dois presentes nas extremidades são responsáveis pela condução normal da energia elétrica da tomada até o aparelho.
Então, o polêmico terceiro pino é o que torna tudo mais seguro. Repare que ele é um pouco mais longo que os demais. Isso para levar até a “terra”, ou “aterrar”, qualquer descarga elétrica fora do comum que ocorrer ao entrar em contato com a tomada.
Dessa forma, ele desmagnetiza o aparelho, impedindo que ocasione choques ou outros acidentes que envolvam eletricidade.
Além de protegerem, os três pinos também protegem a durabilidade dos eletrodomésticos, já que as chances de sofrerem descargas elétricas são bem menores. Consequentemente, diminuindo também o risco de incêndios.
Uma curiosidade sobre a tomada de três pinos é que outro país que também adota esse tipo de modelo, é a Suíça.
Polêmica
Recentemente, o debate sobre a tomada de três pinos voltou à tona novamente. Isso porque, existe uma ideia de tornar o padrão de plugues brasileiro similar ao adotado internacionalmente, e o governo brasileiro já teve intenções de revogar a medida.
Porém, ainda há um debate para a execução dessa mudança. A flexibilização para tal, precisa de estudos que envolvem a segurança do consumidor para que a legislação seja alterada.
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