Aeroporto Santa Genoveva faz alerta para população de Goiânia
Concessionária do local lembra que essa prática trás risco aos aviões, sobretudo nos momentos de aproximação de voos e pousos
Desde março deste ano, quando a CCR Aeroporto assumiu a gestão do Aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia, foram contabilizados três vezes o uso de faixas de luz de raio laser miradas nas cabines dos aviões que pousam ou decolam do aeroporto de Goiânia.
A prática, que pode parecer inofensiva, expõe, sobretudo, a segurança aérea. Isso por que, em geral, a maior parte desses registros ocorre quando as aeronaves estão em baixa altitude – momento em que exige a máxima atenção e empenho dos pilotos.
“A prática traz sérios riscos à aviação, principalmente em fases mais críticas, como a aproximação final para o pouso. Desde que a CCR Aeroportos assumiu a administração do aeroporto, vem trabalhando continuamente para garantir maior segurança nas operações aeroportuárias, mas, nesta situação, além da atuação da Concessionária, é necessário a conscientização da população para que não tenha esse tipo de atitude” pontua Rodrigo Côrtes, gerente do Aeroporto Internacional de Goiânia.
De acordo com o Centro de Investigações e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), o uso indevido das faixas de raio laser são de alto risco potencial para as operações aéreas já que podem ofuscar e até causar cegueira momentânea, além do comprometimento da atenção dos pilotos para realizarem manobras de segurança durante o pouso e decolagem.
Em casos mais graves, o feixe de luz também pode causar lesões e queimaduras na retina ocular dos pilotos.
Vale ressaltar que expor a perigo aeronave ou praticar qualquer ato que possa impedir ou dificultar a navegação aérea é crime, com pena de dois a cinco anos de prisão.