Gomide detalha estratégia petista para encurtar vantagem de Bolsonaro em Goiás
No dia 02 de outubro, atual presidente saiu com frente de 500 mil votos no estado
A estratégia do PT para reduzir a frente de Jair Bolsonaro (PL) para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Goiás neste segundo turno é, sobretudo, buscar eleitores de Simone Tebet (MDB) e Ciro Gomes (PDT).
Somados, os dois fizeram mais de 260 mil votos no estado. A diferença entre Bolsonaro e o petista foi de pouco menos de 500 mil votos entre os eleitores goianos.
O deputado estadual reeleito Antônio Gomide (PT) é um dos nomes que atua na campanha de Lula em Goiás. Para ele, a estratégia mais assertiva e tentar trazer quem apoiou a emedebista e o pedetista no dia 02 de outubro.
“Vamos buscar os votos que foram de Simone e do PDT. Isso já somaria aproximadamente 270 mil votos. Isso seria um avanço e natural. Daria para trazê-los dentro desse projeto de vitória no segundo turno”, disse em entrevista ao Portal 6.
Do outro lado da eleição, o QG bolsonarista em Goiás planeja ampliar em 1 milhão de votos o apoio do presidente no estado. No primeiro turno, ele teve 1,9 milhão. Para isso, seria necessário reverter votos até que foram em Lula.
Mais apoio
A estratégia petista, porém, não se resume a seduzir eleitores de Tebet e Ciro. A campanha mira ainda empresários, até mesmo do agro, e outros partidos políticos.
“É importante buscar apoio junto a empresários. Tivemos reunião com pecuaristas, pessoas do agronegócio declarando apoio, membros do PSDB declarando apoio, do Cidadania. Percebo que precisamos ter diálogo. Queremos ampliar não é brigando na rua, nem buscando a violência. Precisamos, no segundo turno, de dialogar, buscar quem não votou conosco”, destacou Gomide.
O deputado ainda citou a abstenção, que passou de 1 milhão de eleitores em Goiás. Faz parte dos planos convencê-lo a votar no dia 30. “A eleição no segundo turno é outra”, destacou.
Para convencer os goianos, Gomide fala em comparar o país da gestão de Lula e agora com Bolsonaro.
“Para isso é argumento, é levar a mensagem do que queremos para o Brasil. Comparar o que vivemos, as políticas públicas com Lula, com o que estamos vivendo com Bolsonaro, é uma boa forma de podermos ter convencimento. É assim que queremos ampliar em Goiás”, reforçou.
Assista à entrevista na íntegra: