Logo no início do ano a Prefeitura de Anápolis expressou à Secretaria Estadual de Indústria, Comércio e Serviços do Governo de Goiás, o desejo de que cidade fizesse parte do Cinturão da Moda. No entanto, meses se passaram e o projeto quase não andou.

O titular da Secretaria Municipal de Indústria, Comércio e Trabalho e Renda de Anápolis, Alex Martins, revelou ao Portal 6 o desejo de compor esse cinturão foi deixado claro e a cidade está até mesmo em busca de se especializar mais, porém, a vinda do polo segue a passos lentos,

“Esse andou pouco. Nós fizemos presença na Secretaria de Comércio do estado, propomos o desejo do município de Anápolis de participar, mesmo porque Anápolis por muito tempo se mostrou ter uma vocação na área de facções, sobretudo nessa área de moda e confecção, visto empresas que já passaram por aqui e já trabalharam nesse sentido”, afirmou.

“Temos aí ofertado cursos junto ao Sistema S e sobretudo ao Senai de forma gratuita no decorrer do ano para os interessados, quase sempre para um público mais feminino voltado para essa área, e precisamos fortalecer nesse sentido”, completou.

No entanto, o secretário ressalta que mesmo já tendo esclarecido esse desejo, a cidade ainda depende de um plano elaborado pelo Governo de Goiás.

“Mas, nós dependemos hoje de um aceite ou de um plano feito pelo Governo do Estado, aí este está diretamente vinculado à Secretaria de Estado. Colocamos que queremos, colocamos que temos capacidade, que já trabalhamos com isso, estamos dando curso nesse sentido, ou seja, todos os interesses colocados em pauta, mas que esse realmente depende do Governo do Estado, sobretudo a Secretaria Estadual de Indústria e Comércio”, destacou.

Alex Martins ressalta que a ideia do projeto é trazer um polo realmente atrativo para o estado e o setor da moda se mostrou com um grande potencial.

“A ideia do Cinturão da Moda é criar dentro da estrutura de Estado, um polo que seja atrativo para as pessoas do resto do país e pesquisas encomendadas pela Secretaria de Estado observou que Goiás tem uma capacidade singular na produção têxtil, sobretudo na comercialização desse produto. Isso que perde apenas para o polo paulista”, afirmou.

“Nesse sentido, a secretaria colocou para nós a intenção de desenvolver todas as pessoas, todos os atores desse ecossistema facção, para criarmos condições claras e colocar Anápolis em uma posição estratégica para competir diretamente nessas condições de ser o primeiro polo na comercialização do país”, completou.