Esses são os principais pontos de alagamento que preocupam a Defesa Civil de Goiânia
Intensidade dos ventos que acompanham as tempestades também preocupa o órgão devido a queda de árvores sobre ruas e casas
As fortes chuvas da última segunda-feira (28) fizeram com que a Defesa Civil de Goiânia alerte os moradores sobre riscos de alagamento em 99 pontos da cidade. Além de possíveis enchentes, o órgão está preocupado com a queda de árvores na capital devido às fortes ventanias que tem acompanhado as tempestades.
Ao Portal 6, o coordenador operacional da Defesa Civil, Anderson Marcos de Sousa, explica que precipitações atípicas ao longo do mês geraram as primeiras ocorrências do período, esperadas para dezembro. “Tivemos chuvas muito volumosas, que ainda vieram acompanhadas de rajadas de ventos. Surge, então, um segundo problema que é a quantidade espantosa de galhos e árvores caindo sobre casas e avenidas”, pontua.
Entre os pontos mais críticos, está a Avenida Feira de Santana, no Parque Amazônia, e a Avenida 87, no Setor Sul. Nas localidades, córregos da região transbordaram e árvores foram ao chão nas vias. “Na 87, o problema foi inferior a episódios registrados em anos anteriores, mas ainda assim exigiu a nossa atenção”, aponta.
A Vila Fernandes, na região Central de Goiânia, também está sob a vigilância da Defesa Civil. No bairro, o córrego Anicuns desagua no Rio Meia Ponte, o que favorece uma situação de enchente. “Ainda tivemos que desapropriar cerca de 15 casas que estavam em área de risco, e agora temos que vigiar para que esses moradores não voltem a ocupar o lugar”, expõe.
Anderson garante que as equipes têm se preparado há meses para reduzir as ocorrências. Segundo ele, muitos pontos de alagamento foram amenizados com a limpeza dos sistemas de drenagem – que em 2022 receberam um reforço de equipamentos potentes – que limpam toda a tubulação das redes pluviais em Goiânia.
“Em relação ao quantitativo divulgado antes do período chuvoso, as precipitações mais volumosas nos dirão, pois teremos na prática, a efetividade das ações preventivas. Lembramos que periodicamente os monitoramentos nas áreas mais vulneráveis às chuvas não pausam”, assegura.