Uma candidata que havia sido eliminada do concurso público para ocupação de vagas nos cargos permanentes da Prefeitura Municipal de Goiânia deverá ser convocada novamente. A determinação é da 4ª Vara Federal Cível da Seção Judiciária de Goiás.

A mulher havia sido retirada do certame por chegar cinco minutos atrasada para participar da etapa de heteroidentificação.

Segundo a decisão, a fase não se trataria de uma prova de conhecimentos ou algo semelhante que necessita de uma série de regras e medidas de segurança por envolver sigilo e padronização de horários.

A favorecida disputa o cargo de profissional de educação II e deveria participar da etapa em questão às 08h na sede da Universidade Federal de Goiás (UFG). Na colocação ela ocupava o segundo lugar das vagas destinadas a negros.

No dia 30 de novembro a Justiça decidiu que a mulher deveria ser convocada, no prazo de cinco dias, para participar da fase do concurso em que foi impedida.

O concurso público em questão ofertava 1.000 vagas, entre convocados e formação de cadastro de reserva, para ocupar cargos de níveis fundamental, médio e superior nas áreas de educação, saúde, assistência social e infraestrutura.