Patronato Madre Mazzarello consegue renovar o convênio com o Governo de Goiás
Além da instituição, outras duas instituições de ensino de Anápolis também renovaram a parceria com o Governo Estadual
Após os alunos viverem momentos de incerteza com relação ao futuro da escola, o Patronato Madre Mazzarello, de Anápolis, vive agora o alívio de ter o convênio renovado com a Secretaria Estadual de Educação (Seduc).
O sufoco teve início ainda nesta quarta-feira (19), quando o Governo Estadual oficializou o fim da parceria com nove instituições de ensino de Anápolis.
Diante das incertezas, o Patronato estava em busca de uma solução para o problema para que não fosse necessário fechar as portas e deixar toda a longa história da escola de lado.
Depois de tanta incerteza para os alunos, pais e para os próprios funcionários da instituição, a diretora Raquel Vieira da Luz enfim trouxe uma boa notícia para todos ao revelar que o convênio foi reestabelecido.
“O Governador liberou o convênio novamente, essa é a informação que a gente tem. Eu acabei de chegar da subsecretaria e está tudo certinho”, afirmou ao Portal 6.
Aliviada com a reviravolta da situação, a diretora do Patronato Madre Mazzarello destaca que essa é uma “vitória da população e das famílias que fizeram isso acontecer”.
Segundo o diretor regional da Seduc, Luciano Almeida, a escola permanecerá com o convênio durante o ano de 2023, após o período, deverá haver uma novo estudo para decidir qual será o futuro da instituição de ensino.
“Por percebermos uma necessidade momentânea, o Patronato vai permanecer com o convênio em 2023 e a partir de 2024 a gente estuda qual a possibilidade dessa escola virar uma escola do Estado, o Colégio Estadual Patronato, ela virar uma escola pública e a gente tomar conta dela na questão de infraestrutura, professores, funcionários, de tudo”, pontuou.
Renovação de outros convênios
Além do Patronato Madre Mazzarello, o Educandário Espírita e o Dayse Fanstone também tiveram o convênio com a Seduc renovados nesta quinta-feira (22).
“Na reunião que nós tivemos, o Educandário e o Dayse iam permanecer por uma estratégia nossa mesmo, de ver essa necessidade”, afirmou Luciano Almeida ao Portal 6.
O diretor regional da Seduc informou que esta ação de encerrar os convênios ocorre pelo fato das escolas serem privadas e o Tribunal de Contas cobrar a explicação do motivo para receberem repasses, já que não são públicas.
“O Tribunal de Contas cobra do Estado o porque dele repassar dinheiro para escola privada, se tem que repassar só para escola pública, e com isso vem cobrando. A Secretaria da Educação vem diminuindo então, a partir de 2019, a porcentagem dos funcionários para dar uma prestação de contas para o Tribunal”, explicou.
“Agora em 2023, teve um novo reajuste de não conveniar com algumas conveniadas e as outras ficarem com o básico de 50% e não ter mais convênio em 2024”, completou.