É perigoso: veja os tipos de medicamentos que nunca devem ser misturados com álcool
Quando ingerimos álcool, ele é decomposto no fígado e acaba alterando a maneira como os remédios deveriam ser metabolizados
Principalmente com a proximidade do tão aguardado Réveillon, diversos brasileiros aproveitam para curtir o final de ano ingerindo bebidas alcoólicas nas festas que rondam a época. No entanto, com a festança muitos acabam esquecendo que misturar o álcool com certos medicamentos pode ser perigoso.
Acontece que quando ingerimos o líquido, ele é decomposto no fígado e acaba alterando a maneira como os remédios deveriam ser metabolizados pelo organismo.
Isso porque antes de entrar na corrente sanguínea, os medicamentos ingeridos também são decompostos e metabolizados pelo mesmo órgão.
Assim, ao misturá-los com as bebidas alcoólicas, eles podem levar a sérias consequências como é o caso de uma overdose. Em alguns casos ele ainda pode simplesmente não causar o devido efeito, sendo este mais elevado ou abaixo do que deveria.
É importante destacar que os efeitos da mistura álcool com droga são variáveis para cada organismo, dependendo ainda de alguns fatores como a dosagem de medicamento ingerida, a quantidade de bebida tomada, a saúde do indivíduo em geral, o seu sexo, idade, genes, assim como outros pontos.
É perigoso: veja os tipos de medicamentos que nunca devem ser misturados com álcool
Especialistas apontam que existem quatro diferentes grupos de medicamentos que não podem ser misturados com álcool, podendo colocar a saúde sob bastante risco.
Uma mistura perigosa, por exemplo, é a ingestão de bebidas alcoólicas juntamente com drogas que deprimem o sistema nervoso central. Dentre as consequências destaca-se a diminuição da respiração e batimentos cardíacos, sono excessivo e em situações mais graves, pode levar até mesmo a morte.
Isso não quer dizer que o consumo do álcool é proibido quando se utiliza os medicamentos que fazem parte desta categoria, mas sim que ele deve ser evitado ou ingerido com cautela, ou seja, o mínimo possível.
Sendo assim, os cuidados devem ser redobrados quando se faz uso de remédios voltados para ansiedade, depressão, alergias, gripes, resfriados, esquizofrenia e até mesmo alguns que combatem a dor.
No segundo grupo constam aqueles medicamentos que podem acabar aumentando os efeitos mais do que deveria quando misturados com álcool. Aqui podemos citar o famoso zolpidem que pode em alguns casos levar a diferentes episódios, como sonambulismo.
Reagindo a apenas alguns tipos específicos de bebidas alcoólicas podemos encontrar o antibiótico linezolida, os antidepressivos fenelzina , tranilcipromina e moclobemida, selegilina utilizada no combate contra o Parkinson e a procarbazina que combate o câncer.
Conhecidos como inibidores da monoamina oxidase, os remédios costumam reagir mais especificamente quando misturados com certas cervejas artesanais e vinhos caseiros que contam com níveis altos de tiramina.
Por fim, o último grupo é composto pelas drogas que os efeitos colaterais tendem a persistir mesmo após um longo período de tempo após a ingestão do álcool.
Nesta categoria estão presentes o metronidazol e a acitretina, utilizada no tratamento de determinados problemas de pele como é o caso da psoríase, ou para prevenir o câncer de pele em pacientes que realizaram transplantes de órgãos.
Dentre as consequências da mistura estão a sensação de tontura, náuseas, pressão baixa, rubor facial, vômitos, além de batimentos cardíacos acelerados.
Aviso: Este texto é de caráter meramente informativo e não tem a intenção de fornecer diagnósticos nem soluções para problemas médicos ou psicológicos. Em caso de dúvida, consulte um especialista antes de começar qualquer tipo de tratamento.
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