Mesmo com retirada de impostos federais prorrogada, combustíveis ficam mais caros em Goiás
Em Goiânia, motoristas que abastecem em postos da região Central e Sul já sentem a diferença
Os motoristas goianos que foram aos postos de combustíveis abastecerem os veículos nesta segunda-feira (02) já se depararam com valores mais altos do que o visto no fim de semana. O aumento ocorre mesmo com a prorrogação da desoneração de impostos federais sobre gasolina, diesel e etanol, assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e válida por 60 dias.
Na capital, a alta é sentida principalmente nos bairros localizados no Centro e Sul da cidade. Segundo o aplicativo E-ON, da Secretaria Estadual de Economia, estabelecimentos da região comercializam a gasolina com preços de R$ 5,15 a R$ 5,59 na tarde desta segunda-feira. Já o etanol é encontrado, em média, por R$ 3,49 até R$ 4,09.
O Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Goiás (Sindiposto) informa que, desde o final da semana passada, como algumas distribuidoras já vinham reajustando os preços, alguns postos repassaram os valores. Os estabelecimentos teriam reagido a não publicação da medida no Diário Oficial, que ocorreu nesta segunda-feira (02).
Sem a desoneração, o Sindiposto estimava que, da noite para o dia, a gasolina iria ficar $ 0,68 mais cara. Além disso, haveria acréscimo de R$ 0,24 no preço do etanol e de R$ 0,33 no litro do diesel comercializado em Goiás.
Apesar da manutenção da medida, o preço dos combustíveis ainda pode subir devido à recomposição do ICMS, que teve a sua alíquota limitada a fim de controlar os preços pouco antes da eleição. Em Goiás, a Assembleia Legislativa aprovou a fixação de uma alíquota única nacional, conforme determinado pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz).