Quase cinco anos após o crime, Aginaldo Viríssimo Cuelho, de 55 anos, passou por júri popular nesta quinta-feira (16), em Goiânia. Ele foi condenado a 18 anos de prisão pelo assassinato da ex-companheira Denise Ferreira da Silva, que estava grávida de um filho do casal na época.

À frente do caso, o juiz Jesseir Coelho de Alcântara afirmou que o réu teve a pena agravada pelo fato da vítima estar esperando um bebê. A pena mínima para o crime de homicídio qualificado é de 12 anos.

Aginaldo já estava preso preventivamente enquanto aguardava o julgamento. Com a condenação,  a pena imputada, deverá ser cumprida na Penitenciária Odenir Guimarães (POG), no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia.  No entanto, a defesa ainda poderá entrar com recurso contra a decisão.

Relembre o caso

O crime ocorreu no dia 04 de julho de 2018, por volta das 2h54, quando o suspeito foi até a residência de Denise, no Residencial Flores de Goiás, em Goiânia.

Logo que encontrou o ex-companheiro, a vítima conseguiu fugir para a rua, mas foi seguida.

Então, os dois discutiram e iniciaram uma luta corporal. Segundo relatos, Denise pedia a todo o momento para que ele não a matasse, pois o filho do casal estava assistindo a briga.

Ignorada, ele sacou a arma e disparou duas vezes contra a vítima. Em seguida, posicionou-se sobre ela, que estava caída no chão, colocou o joelho sobre o pescoço e efetuou um disparo na cabeça.

Tudo isso presenciado pelo filho do casal, de seis anos. Além disso, um vizinho também viu o que estava acontecendo e acolheu a criança, enquanto Aginaldo fugia do local.

O suspeito foi preso em flagrante pela Polícia Civil (PC) em Anápolis, a 55km de Goiânia, escondido na casa de familiares.