Após um caso de malária ser confirmado em uma paciente de Anápolis,, a Secretaria de Saúde de Goiás (SES-GO) emitiu um alerta à população. O caso chama atenção já que ela não havia viajado para outro estado, tendo relatado o deslocamento para uma chácara em Aparecida de Goiânia – onde outro caso foi registrado em fevereiro.

Divulgada nesta terça-feira (18), a informação traz a contagem de registros no estado, totalizando 67 apenas neste ano. Dentre os quais 34 foram descartados e 33 confirmados.

Destes, apenas os dois contraídos na região de Aparecida de Goiânia não foram “importados” de outros países ou estados. Especialistas já estão realizando estudos para identificar possíveis vetores e infectados na região.

A superintendente de vigilância em saúde da SES-GO, Flúvia Amorim, frisou os riscos acarretados, destacando a importância de seguir as medidas profiláticas apontadas pelas autoridades sanitárias.

“A malária é uma doença que, se não for tratada, poderá evoluir rapidamente para a forma grave e complicada, levando a óbito” pontuou.

Entre as precauções, estão o uso de repelentes, a proteção de áreas do corpo que o mosquito possa picar, o uso de cortinados e mosquiteiros sobre a cama ou a rede e evitar locais próximos a criadouros naturais de mosquitos, como beira de rio ou áreas alagadas.

Os principais sintomas são febre, calafrios, cefaleia, sudorese, mialgia, náusea a vômitos. A doença é transmitida pelo mosquito fêmea da espécie Anopheles, infectado com protozoários do gênero Plasmodium. A ocorrência da enfermidade se dá mundialmente.

Na fase inicial, pode ser confundida com outras infecções, como a dengue, contudo é confirmada através de testes laboratoriais.