Dois dias após dar a primeira entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Vila Esperança, em Anápolis, um homem, de 49 anos, morreu – sendo envenenamento a possível causa.

A situação, que já é trágica pelo início, meio e fim, ganha desdobramentos confusos em função de narrativas de pessoas próximas repassadas aos policiais militares.

O Portal 6 apurou que a vítima teria dado entrada na unidade de saúde no último dia 02 quando foi, inclusive, passou por uma lavagem estomacal.

Numa espécie de telefone sem fio, o filho ficou sabendo por terceiros da situação e resolveu ir até o hospital para colher mais detalhes – quando descobriu que o homem estaria em estado grave e na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Em busca de solucionar o mistério, o filho entrou em contato com uma colega de trabalho da vítima. Esta, por sua vez, alegou que o trabalhador teria colocado veneno – próprio para utilização em agricultura – em uma garrafa de refrigerante e levado para casa. Ao misturar com outras unidades pets, teria bebido enganado.

Achando a história desencontrada, foi em busca da namorada do pai. Numa primeira versão, a mulher teria dito que ele estava na roça – o que gerou ainda mais desconfiança. Neste momento, o pai já estava instalado em um leito de UTI.

Ao ser pressionada, disse que estavam em casa, juntamente com a filha, quando a vítima teria pegado o refrigerante batizado e bebido de uma única vez.

Em uma nova rodada de questionamentos, a filha contou que o padrasto teria bebido o veneno na roça e não em casa.

Entre todas essas versões, segue o desafio do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) para apuração dos fatos. O homem não resistiu e morreu, com grave hemorragia, na madrugada desta quinta-feira (04)