Uma sentença publicada neste mês de maio condenou o Assai Atacadista a indenizar moralmente um advogado por causa de uma péssima experiência que ele teve na unidade de Anápolis.

Consta nos autos que no dia 1º de março de 2022, o profissional tentou passar com o carrinho de compras em um caixa preferencial por perceber que não havia ninguém na fila.

A funcionária que estava no posto, no entanto, se recusou a atendê-lo mesmo tendo passado outro cliente de idade similar.

Ao protestar contra o impedimento, e lembrar a funcionária que o caixa é prioritário e não exclusivo para idosos, o cliente teria sido desrespeitado e ironizado por estar com roupas simples e ”não ser um advogado” por conta disso.

Ao analisar as provas geradas pela vítima, a juíza entendeu que houve a situação vexatória e condenou a empresa a indexar o advogado em R$ 2 mil por danos morais. Cabe recurso.

“Verifico a falha na prestação do serviço, em razão da conduta inapropriada da funcionária da Requerida, que demonstrou comportamento grosseiro e discriminatório com o consumidor, expondo-o à situação vexatória e humilhante, na frente de várias pessoas, vez que a dinâmica dos fatos se deu em ambiente público e movimentado”, destacou a juíza Lilian Freire Veiga na sentença.

O Portal 6 entrou em contato com a assessoria de imprensa para saber se há o interesse de comentar o caso. Essa publicação será atualizada assim que houver um retorno.