Definidos protocolos para atendimento de crianças e adolescentes vítimas de violência em Anápolis
Novas regras visam garantir os direitos dos menores de idade durante o fluxo de atendimento
Em reunião com o Ministério Público (MPGO) em Anápolis, a Polícia Técnico-Científica e o Conselho Tutelar definiram o Protocolo de Atendimento às Crianças e aos Adolescentes Vítimas de Violência.
As novas regras vão definir um fluxo de atendimento em que toda a rede de proteção esteja alinhada, para garantir os direitos dos menores de idade.
A partir de agora, antes de a vítima passar pela perícia, haverá uma entrevista entre o médico perito e o conselheiro tutelar, para que sejam repassadas aos peritos todas as informações e circunstâncias do fato.
Ficou definido também que, na sala de exame, a criança ou adolescente deverá estar acompanhada por familiar ou responsável.
Caso isso não seja possível ou a presença deste cause transtornos, o médico deverá solicitar a presença de um conselheiro tutelar.
Durante as discussões, foi ressaltado também o compromisso de preservar e resguardar a identidade do menor vítima de violência sexual.