O preço da gasolina deve voltar a subir a partir desta quinta-feira (1º) em todo o território goiano. O novo aumento ocorrerá por conta da unificação da cobrança da alíquota única do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). A taxa agora é fixa em todo o país e será de R$ 1,22 por litro.

Anteriormente, este imposto era regulado de acordo com o valor médio praticado pelo mercado, de maneira que cada estado tinha um preço percentual de acordo com os custos relativos da região, avaliados em pesquisas quinzenais.

Em Goiás, a unificação irá gerar um aumento de aproximadamente R$ 0,28 por litro. Este será o oitavo maior aumento entre os estados, já que antes, a incidência era de 17% sobre o preço médio de R$ 5,56.

A alteração deverá diluir o desconto de R$ 0,40 praticado pela Petrobras, devido ao fim da Política de Paridade Internacional (PPI). A mudança partiu do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz).

A medida tem divido especialistas, já que por um lado, dificulta a sonegação de impostos interestaduais, pois muitas vezes havia a revenda clandestina entre estados com preços diferentes, além da concorrência desleal para postos localizados em regiões de limites entre unidades federativas.

Por outro lado, a medida estabelece a normatização de forma desigual, pois não observa caso a caso. Estados mais distantes do resto do território, e portanto com maiores encargos sobre o transporte da mercadoria, não terão nenhuma forma de evitar a incidência de custos adicionais nos preços e igualar a média nacional de custos.

Outro combustível que sofrerá alteração é o etanol anidro, pois este é misturado com a gasolina. Contudo, por se tratar apenas de uma fração da composição, o impacto neste caso não será vultoso.