Conheça o Azerbaijão, país que receberá atleta goiana em mundial de taekondo
Dângela Guimarães, de 22 anos, busca uma vaga nos Jogos Olímpicos de Paris, em 2024
No mês de junho, o Azerbaijão vai receber uma atleta goiana para a disputa do Campeonato Mundial de Taekwondo, que pode dar pontos para que ela consiga uma vaga nos Jogos Olímpicos de Paris, em 2024.
Estamos falando de Dângela Guimarães, de 22 anos, que vai lutar na categoria adulto até 46 kg. Representando Aparecida de Goiânia, ela é a única esportista de Goiás que foi para a competição.
Ao Portal 6, ela explicou que a primeira luta está marcada para sexta-feira (02) e que podem ser até cinco lutas até chegar à medalha de ouro no torneio.
“Está sendo muito legal essa experiência, poder viver isso e poder representar meu país” avaliou Dângela.
Ela apontou também que chegou ao país na última quinta-feira (25), para que pudesse se acostumar com a diferença de fuso horário e o clima da região.
Isso porque o Azerbaijão é um país que se encontra a cerca de 4.500 km da Rússia, em uma região no cruzamento do Leste Europeu com a Sudoeste Asiático.
Assim, há uma diferença de 07h para o fuso horário brasileiro. Por exemplo, quando é 18h em Goiânia, em Baku, capital do país, já é 01h do dia seguinte.
Além disso, o clima no Azerbaijão é um pouco mais frio do que o que em Goiás, se assemelhando a cidades como Porto Alegre (RS) e Curitiba (PR).
Rotina de treinos
Durante a conversa com o Portal 6, Dângela explicou que não teve muito tempo para conhecer a cultura do país, estando completamente focada nos treinos e em acompanhar o campeonato.
“Isso vai ficar pro último dia, quando a competição passar, mas todo mundo é muito simpático e legal”, concluiu a atleta.
Ela afirmou também que pôde passar duas semanas na Jordânia, treinando com a seleção olímpica local, em preparação para o Mundial.
Histórico
A representante de Aparecida disse que iniciou no taekwondo há cerca de 16 anos, ainda em 2007, como uma forma de brincadeira.
No entanto, enquanto evoluía no esporte, a luta se tornou a profissão da atleta, que já possui um extenso currículo de premiações.
Além de campeã brasileira, ela também é campeã pan-amaericana, sul-americana, campeã dos abertos da Argentina, Espanha, Chile e do Pan AM Serie, no Rio de Janeiro.
Dângela também explicou que os primeiros passos dentro do luta foram influenciados pelos pais dela, que também são faixa preta em taekwondo.
“Tive influência da minha família toda, que é bem envolvida no esporte e me apoia muito”, concluiu a lutadora.