Fake news de massacres podem render prisão de até seis meses, em Anápolis
OAB soma forças para levar Direito e Cidadania para crianças e adolescentes
Recentemente, em uma das palestras promovidas pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Anápolis, foi reforçada a determinação de que conteúdos online falsos ou que não foram checados e visem estimular o pânico na população estão passíveis de punição, que vai de 15 dias a até seis meses de prisão.
O pronunciamento foi realizado pelo Secretário Geral da OAB Anápolis, por Leandro Vitorino, durante as atividades do Projeto Paz e Pais nas Escolas. Ele explicou que as autoridades estão agindo para conter e punir quem dissemina fake news ou mensagens de ódio em redes sociais.
O esforço visa justamente combater a crescente onda de preocupação de pais e alunos com ameaças de massacres e atentados nas escolas, feitas em grande parte das vezes pelos próprios jovens.
O presidente da OAB em Anápolis, Samuel Santos, também esteve presente no Juizado da Infância e Juventude com vários representantes do Juizado, Polícia Militar, Polícia Civil, Conselho Tutelar, Unidades Escolares Estaduais, Municipais e Particulares, Secretaria Municipal De Educação, Rotary Club, Base Aérea, Corpo de Bombeiros Militar.
Na ocasião, ele destacou a importância do projeto e da contínua luta que as autoridades têm travado para tornarem o ambiente escolar mais seguros para as crianças e jovens.
“Nosso projeto ‘OAB vai à escola’ ganha força com a parceria firmada com tão renomadas instituições. Continuaremos levando Direito e Cidadania para nossas crianças e adolescentes, fortalecendo essa grande corrente do bem”.
Após os recentes atentados e ameaças de massacres em escolas, algumas inclusive em Anápolis, os advogados da cidade realizaram diversas visitas a unidades da rede de ensino público, para orientar os estudantes e tranquilizar os pais.
“Queremos somar forças com os diversos segmentos da sociedade no combate ao ódio e à violência nas escolas, oferecendo apoio e informação àqueles que serão o futuro da nossa cidade, estado e nação”, explicou, na oportunidade, o presidente da subseção, Samuel Santos.