Enquanto alguns municípios goianos crescem mais a cada ano e se destacam nacionalmente, outros perderam habitantes. Os motivos, embora não explanados no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), passam pelo aumento da mortalidade, queda de natalidade, quanto pela migração para outras regiões.

Das 20 menores cidades goianas, 15 perderam moradores. Anhanguera lidera a lista como o menor município de Goiás e o quarto menor do país. Nos últimos 12 anos, o local perdeu 96 habitantes, saindo de uma população de 1.020 para 924.

Anteriormente parte da mesma sesmaria que Goiandira, Anhanguera ganhou título de município em 1930, com influência da estrada de ferro que foi construída em 1913.

O declínio populacional implica em uma série de consequências, como a diminuição de programas e recursos destinados ao local e falta de mão de obra.

Assim sendo, o local que se destacou como o que mais diminuiu em número populacional foi Pilar de Goiás. Em 2010, haviam 2.773 pessoas e, hoje, são apenas 2.328, o que significa uma perda de 445.

A cidade nasceu em 1736 através da iniciativa de escravos foragidos em busca de um abrigo, além de uma fonte de ouro. Com o garimpo, o local atraiu mais pessoas até formar a pequena comunidade de pouco mais de duas mil pessoas.

Além disso, houve vários outros municípios que viram seus números já baixos ainda menores com o último Censo, de 2022. Entre eles, estão Cachoeira de Goiás, Água Limpa, Aloândia, Diorama, Córrego de Ouro e Panamá.

Cidades que encolheram em número de habitantes em Goiás:

Anhanguera: de 1.020 para 924

Cachoeira de Goiás: de 1.417 para 1.405

Moiporá: de 1.763 para 1.685

Água Limpa: 2.013 para 1.851

Davinópolis: 2.056 para 1.902

Aloândia: de 2.051 para 1.973

Diorama: de 2.479 para 2.062

Jesúpolis: de 2.300 para 2.123

Guarinos: de 2.299 para 2.161

Guaraíta: de 2.376 para 2.188

Palmelo: de 2.335 para 2.259

Adelândia: de 2.477 para 2.297

Pilar de Goiás: de 2.773 para 2.328

Córrego do Ouro: de 2.632 para 2.454

Panamá: de 2.682 para 2.455