Desde o fim da pandemia do coronavírus, o preço das passagens aéreas aumentaram absurdamente.

E na hora do aperto financeiro, os brasileiros têm buscado de todas alternativas possíveis para economizar ao fazer uma viagem, principalmente de avião.

Milhas, pontos, descontos, tentar marcar datas de viagem antes do final de semana, buscar vôos em horários na madrugada, vale tudo para tentar uma boa passagem pelo menor preço.

O aumento fez com que várias pessoas procurassem alternativas de economizar e eis que surge aí a tática do skiplagging.

Essa estratégia tem dado dor de cabeça para as companhias aéreas. já que ela tem como objetivo economizar não só em passagem, mas principalmente em tarifas.

O skiplagging funciona assim: o passageiro compra uma passagem para um destino específico em conta, mas fazendo uma escala num ponto onde ele realmente deseja ficar.

Ao invés de comprar uma passagem direta, a pessoa compra um bilhete para um outro lugar mais barato e desembarca na cidade de escala.

Suponhamos que você queira ir de São Paulo para Brasília, mas por conta do preço quer usar a técnica.

Para contornar, seria mais vantajoso comprar uma passagem da cidade paulista a qualquer outro lugar, mas que tenha escala em na capital federal, seu foco de destino.

Assim que chegar na cidade de escala, bastaria desembarcar, porque Brasília é a sua pretensão.

Lembrando que isso só funcionária se o viajante não despachasse bagagem. Do contrário, a mala seria enviada ao destino final para o bilhete adquirido. Olho aberto nas bagagens de mão apenas.

Em publicação no Reddit, alguns seguidores comentaram que a estratégia tem funcionado porque as operadoras aéreas praticam preços diferenciados em trechos.

Por isso viagens mais longas podem sair num custo menor do que em outras mais curtas, dependendo da procura e do perfil dos usuários, claro.