Homem é preso após tentar matar esposa com golpes de machado, atear fogo e arrancar dente
Ele fugiu, mas foi encontrado por uma equipe da Polícia Militar tempos depois
Um homem, de 47 anos, foi preso suspeito de tentar matar a própria esposa, de 46, com golpes de machado e atear álcool e fogo nela. O caso aconteceu no domingo (30), próximo ao povoado Fiicolândia, em Mara Rosa, que fica na região Noroeste do estado.
Conforme apurado pelo Portal 6, a situação teve início por volta das 03h quando a vítima e o suspeito estavam bebendo em uma fazenda da zona rural.
Em um dado momento, o homem acabou perdendo uma sacola de compras e, já nervoso, começou a culpar a mulher.
Logo em seguida, as agressões físicas começaram. Inicialmente, ele deu murros na boca da companheira e chegou a arrancar um dente dela.
Não o bastante, ele ainda deu chutes na cabeça dela e, com um machado, desferiu um golpe no corpo da vítima, o que a deixou atordoada.
Aproveitando o estado da mulher e no intuito de matá-la, o homem ainda jogou álcool no corpo da esposa e ateou fogo. As chamas queimaram parte da roupa e do corpo dela.
O desfecho só não foi mais trágico pois a vítima aproveitou um momento de distração do agressor para conseguir fugir e se esconder.
Após o suspeito fugir do local, a mulher procurou alguns trabalhadores da fazenda para pedir ajuda e foi levada pelo dono da propriedade até o Hospital Municipal de Mara Rosa, com várias lesões, fraturas e queimaduras pelo corpo. A Polícia Militar (PM) foi acionada.
Em depoimento, a vítima alegou que o homem já havia lhe agredido em outras ocasiões, mas afirmou que não queria registrar ocorrência contra ele.
Após a coleta de informações, uma equipe da PM se deslocou até o local do ocorrido em busca do homem. Ele foi encontrado na entrada do povoado de Fiicolândia, no momento em que se preparava para pegar carona com um motociclista.
Ao ser questionado sobre o crime, o suspeito confessou ter jogado álcool e ateado fogo na esposa e revelou o local em que escondeu o machado e o produto.
Assim, ele foi encaminhado até o hospital municipal para confecção do relatório médico e, depois, foi apresentado na Delegacia da Polícia Civil (PC) para os demais procedimentos cabíveis.